Guarulhos Hoje

Casos de coqueluche no Brasil; saiba quais grupos podem se vacinar

Freepik

O crescimento significativo nos casos de coqueluche trouxe um alerta para as autoridades sanitárias. Os surtos da doença estão focalizados na Europa e na Ásia, além de um aumento nas notificações do Brasil. Na cidade de São Paulo os casos foram de 14 em 2023 à 165 somente no primeiro semestre de 2024 (a maior parte em crianças e adolescentes).

Em meio a nota técnica que foi publicada pelo Ministério da Saúde, o principal motivo desses casos seria as quedas nas coberturas vacinais em menores de um ano de vida e carência de diagnóstico clínico da doença.

No grupo de pessoas que precisam receber a vacina para combater a enfermidade estão: crianças, grávidas e lactantes.

O que é a coqueluche?

Se trata de uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Estudos mostram que uma pessoa infectada pela coqueluche pode contaminar até 17 pessoas.

Sua alta transmissibilidade é devida à queda na cobertura vacinal, um dos motivos pelo qual a coqueluche volta em alta de tempos em tempos. Além disso, a vacina contra a bactéria Bordetella pertussis não garante imunidade para o resto da vida.

Quais são os sintomas da coqueluche?

Seu quadro de sintomas é bem semelhante ao de uma gripe, com mal-estar, dor de cabeça, coriza e febre. Mas seu sintoma clássico é a tosse, deixando a enfermidade conhecida como “tosse comprimida”. O sintoma está associado a diversas causas, infecciosas ou não, como a poluição e o ar seco.

Se a tosse permanecer mais do que duas ou três semanas, é obrigatório pensar na possibilidade de coqueluche, principalmente se ela se tornar seca e irritativa, recomendam os médicos.

Para o diagnóstico ser confirmado, o médico deve pedir alguns exames como a coleta de material da nasofaringe, semelhante ao teste de Covid-19. O tratamento é feito com antibióticos específicos para melhorar o quadro e diminuir a bactéria.

No Brasil, os casos estão principalmente concentrado em crianças de até um ano, especialmente os bebês de até seis meses e adolescentes.

O imunizante contra o vírus já está disponível na rede pública gratuitamente para crianças de até 7 anos e gestantes a partir da 20ª semana de gravidez. Os demais grupos podem procurar clinicas particulares para receber a vacina. Lembrando que a finalidade da mesma é proteger o bebê nos seus primeiros meses de vida.

O Guarulhos HOJE entrou em contato com a Secretária de Saúde para questionar referente aos casos na cidade de Guarulhos, e recebemos a seguinte informação: “Nenhum caso confirmado em 2023. Nenhum caso confirmado no primeiro semestre de 2024.”

Sair da versão mobile