As enchentes que ocorrem durante a tragédia no Rio Grande do Sul, que foi marcada por chuvas intensas e inundações, já é considerada uma das maiores crises ambientais do estado. Segundo dados recentes da Defesa Civil, apontam que no total foram 476 cidades atingidas e mais de 570 mil desalojados.
O governo estima que 1.033 escolas foram atingidas e danificadas pelas chuvas, totalizando 229 municípios. As escolas que estão em boas condições, servem como abrigo para aqueles que perderam suas residências.
Dois meses após as enchentes, a água baixou e quase 80% das escolas já estão funcionando, mas algumas instituições de ensino continuam servindo como moradia para os afetados. Em virtude da situação, o MEC autorizou uma medida de flexibilização do calendário escolar para adaptação ao retorno às aulas.
No início de retorno às aulas após as enchentes, muitas escolas ainda não estão com a estrutura necessária para fornecer um conteúdo completo para os alunos. O psicólogo conta que é fundamental priorizar o bem-estar emocional dos estudantes e dos professores. “É importante adaptar o currículo e as atividades pedagógicas para atender às necessidades atuais dos alunos. O foco deve ser em atividades que promovam a recuperação emocional e o restabelecimento de um ambiente seguro e acolhedor”, afirma.