No primeiro semestre deste ano, o Brasil já registrou mais de 6 milhões de casos de dengue, segundo o Ministério da Saúde. Somando o total de 4.250 mortes pela doença e mais 2.730 que ainda estão sendo investigadas.
São mais de 3.000 casos para cada 100 mil habitantes e tem a taxa de 0,07 de letalidade. Dentro deste cenário, uma pesquisa colaborativa realizada recentemente pela UFG, Unifesp e Ufes, revela os impactos econômicos causados pelas licenças no mercado de trabalho no país, gerando uma perda financeira média de US$ 5 bilhões. Esse estudo já foi publicado pela revista Science que reforça a necessidade de combater tudo aquilo que promove a dengue.
O prejuízo envolve a queda de produção, serviços e custos que estão relacionados à assistência médica. Isso ocorre pois as pessoas infectadas pela dengue possuem um baixo status socioeconômico, ou seja, são mais pobres.
De acordo com as pesquisas, dentro da estimativa de 60% das pessoas que correm o risco de infecção, 52% delas são economicamente ativas.
As empresas industriais e comerciais enfrentam perdas financeiras e operacionais quando se torna necessária a recolocação de colaboradores entre setores e treinamentos dos novatos, o que mostra que as empresas são vitimas da dengue tanto quanto a sociedade. Essa falta de funcionários, interrompe alguns processos e leva a empresa a ter declínios de produção e lucros.
Em conclusão, as pesquisas afirmam a necessidade de um planejamento estratégico de combate a doença que envolva os empresários, serviços públicos e a população.
