A Prefeitura de Guarulhos manterá em 2025, pelo oitavo ano seguido, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) congelado para as pessoas físicas e jurídicas que pagaram o tributo sem atrasos nesse período. O projeto de lei do congelamento, encaminhado à Câmara Municipal pelo prefeito Guti em 11 de dezembro, foi aprovado nesta sexta-feira (20) por 26 votos a zero, com oito abstenções.
Caso o projeto de Guti não tivesse sido aprovado, o aumento do IPTU em 2025 seria de 48%. “A gente torce para que o próximo prefeito também não aumente esse imposto pelos próximos quatro anos. Isso significa justiça fiscal, significa garantir que as pessoas consigam comprar comida para suas famílias. É dessa forma que se faz política: cada vez menos dinheiro para o governo e mais grana no bolso do povo”, comentou o prefeito.
O guarulhense que manteve o IPTU em dia durante toda a atual administração já economizou cerca de um imposto e meio nesses oitos anos. Por exemplo, o morador que pagava R$ 1.000 no começo de 2017 (e que continua pagando esse valor) deixou de gastar o equivalente a R$ 1.487 caso houvesse reajustes pelo índice oficial de inflação do país, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Desta forma, Guarulhos é a cidade do país com o IPTU congelado há mais tempo e a arrecadação menor com esse imposto não ocasionou o endividamento da cidade – pelo contrário, a dívida do município caiu 77% durante a gestão Guti, de R$ 7,4 bilhões no início de 2017 para R$ 1,7 bilhão atualmente. Tampouco impediu que importantes avanços fossem concretizados, como as obras de macrodrenagem do rio Baquirivu, o fim do rodízio de água e o aumento substancial no tratamento de esgoto (de 2% para 40%).