Do total de 64 obras que a Progresso e Desenvolvimento Guarulhos S/A (Proguaru) tem sob responsabilidade atualmente, 30 estão paradas. A relação de construções foi apresentada pelo presidente da empresa, Álvaro Garruzi, durante audiência pública sobre o projeto da Lei Orçamentária Anual – LOA 2017 em novembro.
Segundo a planilha apresentada estão paralisadas as construções de quatro unidades escolares, de uma praça de eventos do Teatro Ponte Alta e diversas obras de pavimentação e drenagem na Vila Nova Bonsucesso. Não foram iniciadas a construção das Unidades Básicas de Saúde (UBS) Lenize, América, Pimentas e Presidente Dutra, além da construção de um vestiário no Campo Raphael Tomeu.
Já para serem licitadas há diversas obras de pavimentação e drenagem no Jardim Brasil, Jardim Fátima e na Cidade Soberana. Em licitação estão intervenções de pavimentação e drenagem no Jardim Monte Alegre. Por último aguardando ordem de serviço, há outras vias na região da Vila Nova Bonsucesso.
Além das obras paradas, no final do ano passado, a Proguaru deixou de realizar os serviços de tapa buraco na cidade devido a uma dívida de R$ 500 mil com a empresa fornecedora do material necessário para realizar o serviço. Isso fez com que a cidade ficasse completamente tomada por buracos em todas as regiões.
Atualmente a empresa conta com cerca de 4.340 funcionários, o que faz com que a despesa total com pessoal seja superior a R$ 140 milhões anuais. A aquisição de insumos, contratação de serviços, equipamentos e pagamento de tributos totalizam a diferença das receitas e pagamento da folha de pessoal, ou seja, da ordem de R$ 40 milhões.
A Proguaru também executa serviços de edificações, controle de acesso, limpeza de próprios, serviços gráficos, manutenção predial e outros que geram recursos da ordem de R$ 60 milhões ao ano.