Nesta terça-feira (13), em reunião realizada na secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU), a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Polícia Militar, se comprometeram em apoiar ações de fiscalização.
Segundo o levantamento da SDU, uma rede organizada atua no Centro. “Veículos chegam por volta das 7h30 carregando produtos e dezenas de imigrantes bolivianos, angolanos, nigerianos entre outros. Estes, por sua vez, são alocados de maneira que todos os espaços possíveis sejam ocupados”, informou a SDU.
Em trabalho de ‘inteligência’ foram anotados cerca de 90 ambulantes irregulares e olheiros agindo no Centro as quintas e sextas-feiras. Este número sobe para até 170 aos sábados.
Outra maneira de atuação é por meio de veículos, estacionamentos e imóveis para armazenar os mais variados produtos vendidos, como bolsas, brinquedos, roupas, calçados, tapete, alimentos etc.
“Já existe até a locação de espaços públicos em meio ao calçadão. Há uma rede de comunicação, olheiros e até seguranças. Além de agressões físicas, fiscais já foram ameaçados de morte. A população não sabendo disso, quando agimos, se manifesta contrariamente”, diz a SDU.
Após a agressão ao chefe da fiscalização durante uma ação fiscalizatória no Centro, há cerca de 15 dias, o Departamento de Controle Urbano diminuiu a atuação na região, passando a se concentrar no Taboão e Vila Galvão.
Além do secretário Paulo Carvalho, participaram o subcomandante da GCM Paulo Emílio, Capitão da PM Novo, o diretor do departamento de Controle Urbano Ricardo Queiroga e outros agentes envolvidos.