Presidente da CEI da Quitaúna não descarta cancelar a compra do aterro pelo ex-prefeito

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A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) revelou nesta quinta-feira (23) que não existe estudo capaz de mensurar a degradação do solo daquela área e tampouco o tempo para recuperá-lo. Técnicos da companhia ambiental foram ouvidos durante audiência da CEI (Comissão Especial de Inquérito) instalada na Câmara Municipal e que avalia o processo de compra do aterro sanitário da Quitaúna pela prefeitura no final da gestão do então prefeito Sebastião Almeida, em dezembro do ano passado.

Os representantes da Cetesb também afirmaram que Guarulhos é a segunda cidade a obter o seu próprio espaço para dar destino final aos resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Osasco é o outro município.

“Antes, apenas Osasco era proprietária de seu próprio aterro sanitário. E confirmaram que a responsabilidade pelo aterro sanitário passa a ser da prefeitura. Mostraram documentos comprovando a relação entre Quitaúna e prefeitura repassando a responsabilidade para o município”, revelou o vereador Marcelo Seminaldo (PT), presidente da CEI.

Contudo, o petista não descartou a possibilidade de ingressar na Justiça em busca de cancelar a compra realizada pela prefeitura. No entanto, para que esta condição se torne realidade é necessário a existência de prejuízos causados por esta operação aos cofres públicos.

“Se ficar comprovado que ficou lesivo para os cofres públicos e conseguirmos comprovar que há vícios de iniciativa, vamos recorrer à Justiça para reverter. Isso por que não é justo o município, caso comprovado, pague por esse passivo ambiental, que nem a Cetesb soube quanto tempo mais vai levar para recuperar essa área”, concluiu.

Reportagem: Antônio Boaventura

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