No último ano, mais de 33 mil crianças menores de 10 anos foram internadas no Sistema Único de Saúde (SUS) vítimas de quedas. De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o número de internações, de 2014 a 2023, superou a marca de 335 mil casos.
A faixa etária dos cinco aos 9 anos concentra o maior número de registros. Na sequência estão crianças de um a quatro anos e crianças menores de um ano. De acordo com os registros, os motivos dos acidentes incluem escorregões, tropeços, passos em falso, queda de escadas, quedas de cama, quedas de árvore ou mobílias, acidentes em parques e playgrounds.
Para a SBP, a pesquisa demonstra a importância de manter os cuidados para evitar esse tipo de acidente e destaca que a maioria dos acidentes registrados poderiam ter sido evitados com medidas simples de prevenção. Para evitar esse tipo de acidente, a SBP divulgou uma lista de orientações que podem ser adotadas.
Crianças com menos de um ano
A SBP indica nunca deixar o bebê sozinho no trocador e em lugares altos, usar almofadas para apoiar o bebê sentado quando ele conseguir já controlar o momento de pernas e braços, apoiar sempre no corrimão quando estiver segurando a criança no colo, nunca deixar o bebê sob o cuidado de outra criança, não usar andador e não deixar o bebê sentado em sofás ou cadeiras.
Crianças de um a quatro anos
É importante colocar tela nas janelas, evitar superfícies molhadas e escorregadias, escolher brinquedos de locomação de qualidade que suporte o peso da criança, tomar cuidado com camas do tipo beliche e nunca deixar a criança sozinha sem a supervisão do adulto.
Crianças de cinco a 9 anos
É necessário sempre a supervisão de um adulto, usar sempre equipamentos de segurança ao utilizar brinquedos de locomoção, como capacetes e joelheiras e evitar o uso de celular em vias públicas ou quando a criança está em movimento.