Camilla Caetano
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de animais estão abandonados no Brasil, sendo 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos. Nas grandes cidades, essa realidade é ainda mais preocupante, com milhares de animais vivendo nas ruas, sujeitos a fome, doenças e maus-tratos. Essa situação acende um alerta sobre a necessidade de ações efetivas para controlar o abandono e incentivar a adoção responsável.
Durante a pandemia de Covid-19, a adoção de animais de rua registrou um aumento significativo. Devido o isolamento social e a busca por companhia em momentos difíceis, muitas pessoas passaram a abrir suas casas para animais necessitados de um lar. Organizações de proteção animal relataram alta na procura por cães e gatos durante o período, mostrando que a conexão emocional entre humanos e pets pode ser uma solução para solidão e ansiedade.
A adoção não beneficia só o tutor com uma nova companhia, mas também impacta positivamente a sociedade. Ao tirar um animal das ruas, reduz-se o risco de acidentes, zoonoses e proliferação descontrolada de filhotes. Em um contexto mais amplo, a prática contribui para uma convivência mais harmoniosa entre pessoas e animais nos centros urbanos.
Promover campanhas de conscientização sobre a importância da adoção responsável é um passo fundamental para enfrentar o problema. Ao adotar, o tutor não apenas transforma a vida de um animal abandonado, mas também se torna parte de uma solução coletiva que melhora a qualidade de vida para todos.