A habitação é uma problemática a ser enfrentada pela nova administração municipal. Isso porquê a cidade contém uma grande quantidade de guarulhenses residindo em áreas de risco e em favelas, além dos que moram pelas ruas do segundo maior município do Estado de São Paulo.
De acordo com dados da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Guarulhos a cidade possui 143 áreas de risco. Atualmente cerca de 28 mil residências estão em áreas sujeitas a risco em Guarulhos, abrigando por volta de 113 mil pessoas.
Os principais riscos apontados são deslizamento, erosão, inundação e solapamento, enquanto que os maiores índices de atendimento dizem respeito a patologias da construção, em primeiro lugar, seguidas por quedas de árvores.
Já o Censo Demográfico 2022 encontrou 170 favelas e comunidades urbanas em Guarulhos, onde viviam 215.969 pessoas, o que equivale a 16,71% da população da cidade. O município possui o dobro de moradores em favelas do que a média nacional, que é de 8,1%. De acordo com o IBGE, as três maiores favelas de Guarulhos são Vital Brasil (3.152 residências), Novo Recreio (3.053 residências) e Anita Garibaldi/Portelinha (2.984 residências).
Com relação ao número de pessoas morando pelas ruas do município, o Observatório Nacional dos Direitos Humanos, plataforma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, revelou que Guarulhos possuía 1.182 moradores de rua em julho de 2023. Contudo, esse número pode ser ainda maior, pois o dado levou em consideração apenas as pessoas inscritas no Cadastro Único.