Após o acidente com o cadeirante Róbson de Oliveira Farias, 43, portador de uma sindrome rara conhecida como AME (Atrofia Muscular Espinhal), a dona de casa e esposa de Farias, Bárbara Aline Machado Farias, 31, alega que o acidente envolvendo o marido, no qual acabou caindo da rampa do micro-ônibus da linha 486, que realiza o trajeto entre o Terminal São João, da empresa CooperTrans, teria ocorrido por falta de treinamento dos profissionais.
“Ele fraturou o fêmur e precisou de uma cirurgia. A falta de treinamento profissional das cooperativas vai acabar matando meu marido”, afirmou Bárbara, revelando que Farias também teve ferimentos na testa e precisou tomar cinco pontos no supercílio, porém, a cooperativa não entrou em contato com a família até o momento.
Segundo Bárbara, o marido segue internado no hospital, porém, não receberam nenhuma ajuda por parte da empresa. “Quando entrei em contato com a empresa, eles não estavam nem sabendo”, afirmou destacando que sempre o marido encontra problemas no transporte municipal.
A reportagem do HOJE entrou em contato com a Secretaria de Transportes e Trâsnito (STT), que informou realizar constantemente fiscalizações a respeito da qualidade dos serviços prestados nas linhas de transporte coletivo, além de informar que irá tomar as devidas providências em relação a reclamação da esposa quanto a empresa. “A Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) informa que é exigido dos motoristas o curso de capacitação de transportes de passageiros, que inclui o transporte de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, conforme legislação federal”.
Denúncias e reclamações podem ser feitas junto à CIIG – Central de Inteligência Integrada de Guarulhos através do telefone 2475-6996.