Guarulhos não registrou nenhuma agressão a macacos, diz Secretaria de Saúde

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A cidade de Guarulhos não registrou até o momento nenhuma ocorrência de agressão a macacos realizada por seres humanos, segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde. A doença da febre amarela não é transmitida pelo macaco, mas sim pelo mosquito Haemagogus e Sabethes, que na maioria dos casos atinge primeiro estes primatas, que acabam falecendo.

Enquanto não houve nenhum caso de agressão na cidade, em compensação, no Rio de Janeiro, somente neste ano foi registrada a morte de 132 macacos, sendo grande parte causada por envenenamento, agressões como espancamento e até pedradas. Todos os animais mortos estão sendo levados para o Instituto Jorge Vaitsman, órgão municipal que é responsável pela necropsia dos animais. Segundo o instituto, grande parte dos ferimentos são vísceras estouradas, chumbinho colocado em bananas e outros tipos de fraturas.

A primeira morte de macaco por febre amarela registrada na cidade ocorreu em um pesqueiro localizado na Estrada dos Veigas, região do Marmelo, no mês de novembro do ano passado. Na ocasião, o Instituto Adolfo Lutz confirmou que no primata havia a presença do vírus. A segunda morte ocorreu no mês de dezembro, quando outro macaco foi encontrado no Cabuçu, seguido por outro caso no Parque da Cantareira.

Na última semana, o Zoológico foi fechado após um sagui ter sido encontrado morto em decorrência da briga com outro macaco. De acordo com a administração municipal, ao examinar o animal, foi diagnosticado que o primata tinha febre amarela, porém, nenhum outro animal teria sido infectado pelo vírus, optando pela decisão de fechar o espaço preventivamente.

Reportagem: Ulisses Carvalho
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Foto: Fábio Nunes Teixeira/PMG

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