Gestante faz boletim de ocorrência alegando que médica se recusou a fazer cesárea no HGG

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A gestante Taísa Alves de Macedo, 24, moradora do Jardim Planalto, região do Taboão, realizou um boletim de ocorrência na sexta-feira (16), no 3° Distrito Policial, alegando que uma médica do Hospital Geral de Guarulhos (HGG), localizado no Parque Cecap, teria se recusado a realizar o procedimento de cesárea marcado para o mesmo dia.

De acordo com Taísa, há três semanas quando teria passado em uma consulta com uma médica no HGG, a doutora teria recomendado à cesárea, marcando para a sexta-feira (16). “Quando cheguei ao hospital para realizar o parto, mostrei a carta com a indicação da doutora. A médica olhou e rasgou minha carta, alegando que não estava no protocolo”, afirmou a gestante de nove meses, que chegou a acionar a Polícia Militar (PM) durante o ocorrido, sendo encaminhada para o Distrito Policial, onde houve a realização de um boletim de ocorrência.

Mãe de uma criança de um ano e dois meses, a gestante aguarda agora o nascimento de um menino, porém, acabou ficando frustrada com essa situação, e principalmente, por não ter previsão para a realização do parto. “Eu estou traumatizada, o que passei na primeira gravidez neste hospital foi horrível, e agora vejo que tanto eu e o bebê correm risco”, afirmou a gestante.

A jovem alegou que quando a médica teria se recusado a realizar o parto, a doutora teria alegado que o procedimento estava errado. A reportagem do HOJE questionou a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo sobre esse possível erro e também o motivo para a não realização da cesárea.

“A direção do Hospital Geral de Guarulhos esclarece que a paciente Taísa Alves de Macedo está sendo acompanhada pela equipe de Obstetrícia da unidade e ela e o bebê estão saudáveis. No momento, ainda não apresenta trabalho de parto e, conforme protocolos clínicos seguidos pelo hospital, não há indicação médica para realização de cesárea. A gestação é de 39 semanas e a paciente foi orientada sobre a importância de seguir sob acompanhamento até a 41ª semana, conforme preconiza o Ministério da Saúde. Portanto, não há qualquer anormalidade no atendimento. A decisão clínica sobre a melhor conduta, seja parto normal ou cesárea, é tomada de acordo com cada situação específica e característica de cada gestante e gestação, mediante avaliação da equipe médica responsável. É importante destacar que a Organização Mundial da Saúde indica a realização de parto normal, sempre que possível, uma vez que a cesárea, por se tratar de procedimento cirúrgico, traz mais riscos à saúde da gestante e do bebê”.

Reportagem: Ulisses Carvalho
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