A sessão da Câmara Municipal foi encerrada na tarde desta terça-feira (24) por falta de número suficiente de parlamentares em plenário. Neste caso é necessário a presença de 18 vereadores.
O esvaziamento do plenário teria ocorrido por conta das declarações, nesta segunda-feira (23), do secretário Municipal de Saúde, Sérgio Iglesias, que chamou os vereadores de omissos, em especial os que compõe a comissão de saúde do Legislativo nas questões que envolvem a saúde pública.
O líder do governo na Câmara, vereador Eduardo Carneiro, negou que a sessão tenha deixado de ser realizada por conta das declarações do dirigente de Iglesias. Mas, admite que o assunto poderia gerar alguma polêmica no decorrer dos trabalhos.
“Apesar das declarações um tanto polêmica e interpretada por alguns vereadores como uma forma inadequada de expor, acho que foi pouco político e mais técnico. O (Sérgio) Iglesias tem todo nosso respeito, e obviamente que iria ocorrer um certo embate. Nós estávamos na sessão, mas não tinha o número mínimo para começar a sessão, e por isso foi encerrada”, explicou Carneiro.
Constava na pauta de votação desta terça-feira 17 requerimentos para deliberação no Grande Expediente e três projetos, como o PL 1470/2018, do vereador Laércio Sandes (DEM), que cria o Programa Escola Sem Partido. Por conta deste imprevisto, Eduardo Soltur, presidente da Câmara, convocou sessão extraordinária para a próxima quinta-feira (26).
Antônio Boaventura
Foto: Ivanildo Porto