Começou nesta terça-feira (24) a estada do secretário Municipal de Saúde, Sérgio Iglesias, no Hospital Municipal de Urgências (HMU), administrado pelo Instituto Gerir. Por determinação do prefeito Guti (PSB), ele irá despachar na unidade até o dia 3 do próximo mês para avaliar e acompanhar o cotidiano do hospital com a missão de buscar soluções para os problemas existentes, em especial, a superlotação.
O HOJE acompanhou Iglesias no primeiro dia da mudança de seu gabinete. Ele defendeu a criação do gabinete itinerante da saúde.
“Ao final dos dez dias teremos de apresentar um relatório ao prefeito, e isso vai ser tão positivo que ele irá fazer o gabinete itinerante da saúde, que talvez seja uma ótima ideia. Nós temos os indicadores técnicos do hospital, que é muito importante. Queixas pontuais, ainda mais com a lotação que tem o HMU sempre existirão”, observou.
Segundo a administração municipal, desde que o instituto goiano assumiu a administração do hospital do HMU, há quase um ano, a taxa de mortalidade na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) baixou cerca de 60%. Outro destaque diz respeito ao aumento de aproximadamente 20% nos atendimentos de urgência, que hoje ultrapassam 15 mil por mês. O número de cirurgias realizadas também cresceu em 25% nesse mesmo período.
“Chegamos à conclusão de que seria muito interessante ter esta aproximação, tendo em vista as queixas que poderiam estar acontecendo em torno da instituição. Nós já temos uma atuação junto ao Gerir e ao HMU há algum tempo”, disse.
Iglesias entende que é necessário se aproximar da administração de outras unidades de saúde do município para que possam trabalhar os mais diversos casos em conjunto, além de ressaltar que uma de suas preocupações está voltada para a qualidade do acolhimento dos pacientes no HMU.
“Vamos conversar com os pacientes e avaliar o acolhimento de cada um deles. Colocamos em uma reunião pontos onde podemos melhorar nestes dez dias. Temos pacientes que dependem da Secretaria de Ação Social e estamos com problemas sério quanto à falta de cadeiras de hemodiálise”, concluiu.
Antônio Boaventura
Foto: Ivanildo Porto