A dona de casa Sônia Maria Negrão, 67, moradora da Vila Galvão, saiu do Hospital Municipal de Urgência (HMU), localizado na avenida Tiradentes, n° 3392, no Jardim Bom Clima, na manhã desta terça-feira (05), após o cancelamento da cirurgia no pulso fraturado por três vezes, de acordo com a família.
Com a saída, a família de Sônia alega que a idosa deverá procurar um hospital em São Paulo, para conseguir realizar a operação. “Decidimos busca-la no hospital, porque não iríamos esperar mais uma semana para ela realizar o procedimento cirúrgico”, afirmou o genro da idosa, o gerente de canais Ricardo Antônio Santaguida, 40.
Sônia fraturou a pulso de acordo com Santaguida após escorregar enquanto tomava banho. A idosa foi internada no HMU no dia 25 do mês passado, e a primeira marcação da cirurgia ocorreu para o dia 29, porém, acabou sendo cancelada, assim como nos dias 2 e 5 deste mês.
De acordo com a família, o hospital alegava além da falta de anestesia, que o procedimento tratava-se de uma cirurgia eletiva, ou seja, não seria um caso de emergência, e por conta disso, enquanto ficou internada no HMU, apenas ficou com o braço enfaixado.
“Ela estava em um quarto com mais quatro pacientes, e havia mais dois casos que também aguardavam cirurgia”, afirmou Santaguida, alegando que o hospital está com falta de material para efetuar as cirurgias.
A reportagem do HOJE questionou o Instituto Gerir, que administra o hospital. O instituto afirmou que os atuais carrinhos de anestesia têm 30 anos e, portanto, estão sem condições de uso. “A troca já está sendo providenciada ainda para esta semana, com a chegada de três equipamentos novos. Não existe falta de material e nem de profissionais, mas os pacientes das cirurgias eletivas (que não são de urgência) estão aguardando a chegada dos novos equipamentos”.
Reportagem: Ulisses Carvalho