Antônio Boaventura
Com uma campanha irretocável, o Vôlei Guarulhos conquistou uma das três vagas disponíveis da Superliga C para jogar no próximo ano a Superliga B, que garante acesso à elite do vôlei nacional. Entretanto, o time guarulhense, ainda, não tem um local definido para mandar seus jogos na segunda divisão da Superliga, prevista para começar em meados de janeiro do próximo ano.
“Foi raça total! Enfrentamos uma verdadeira batalha. Agora voltamos a treinar em dezembro, por que somente em janeiro é que teremos patrocínio. Precisamos segurar para dar sequência na programação. A base do time será a que disputou a Superliga C e preciso manter 80% dos jogadores, conforme regulamento”, disse Anderson Marsilli, diretor da equipe Vôlei Guarulhos.
De acordo com informações obtidas pelo HOJE, à equipe guarulhense, antes de embarcar para a cidade catarinense de Joinville para a disputa da Superliga C, estava realizando seus treinos no ginásio Poliesportivo Arnaldo José Celeste, popularmente conhecido como Ponte Grande, mesmo local de treinos e jogos da extinta equipe do Corinthians-Guarulhos. Como alternativa, o Vôlei Guarulhos pode mandar suas partidas no ginásio da recém-inaugurada unidade do Sesc na cidade.
“Vamos equipar a Ponte Grande para que possamos utilizar como centro de treinamento. E provavelmente os jogos possam ser no Sesc. Para estimular a prática do vôlei vamos ter uma equipe Sub-19 e incentivar os trabalhos da Associação dos Pais Pró-Vôlei de Guarulhos (Aprov)”, explicou o dirigente.
Em relação a disputa do segundo nível do voleibol nacional, Marsilli ressalta que o propósito da equipe não será a disputa pelo título da competição, mas a de brigar por uma das duas vagas para a elite nacional do segundo esporte mais popular do País.
“Ainda é uma incógnita, mas vamos brigar pela vaga. Tem um time forte que é o Anápolis, além do São José, que tem uma base de dois anos. A gente vai brigar pela vaga. São duas vagas e não vamos entrar somente para participar”, concluiu.
