Hoje (2) faz 25 anos que os integrantes do grupo Mamonas Assassinas – Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli – perderam a vida em um acidente aéreo na Serra da Cantareira, entre as cidades de São Paulo e Guarulhos, em um domingo nublado.
Enquanto voltavam de um show feito em Brasília, o jatinho em que viajavam, chocou-se contra a Serra da Cantareira numa tentativa de arremetida.
A carreira da banda guarulhense durou um ano e meio, de outubro de 1994 até 2 de março de 1996. O acidente causou comoção nacional, a cidade de Guarulhos e o resto do Brasil choravam com a morte dos integrantes da banda.
O enterro, no dia 4 de março de 1996 no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos, foi acompanhado por milhares de fãs, sendo também transmitido em TV aberta, com canais interrompendo sua programação normal.
O grupo foi um dos maiores fenômenos da história da música brasileira. Mesmo após a tragédia, a banda continuou influenciando o cenário musical nacional.
Mamonas Assassinas se tornou uma febre nacional ao misturar rock com humor, tendo várias referências populares, os cinco rapazes conquistaram uma legião de fãs e venderam mais de 1,3 milhão de discos com apenas um álbum e sete meses realizando turnê.
Não por acaso, eles eram os artistas prediletos das rádios e dos canais de TV. Gugu Liberato foi um dos primeiros apresentadores a dar espaço a banda e alcançava altos índices quando os músicos participavam do Domingo Legal. A plateia ia ao delírio e os registros deles na atração seguem disponíveis na internet até hoje.
Com um jeito irreverente, o grupo demorou para ir ao Domingão do Faustão em comparação com o Domingo Legal. “Pela primeira e última vez na Globo”, divertiu-se Fausto Silva na época por conta das brincadeiras feitas por Dinho no palco. O momento atravessou gerações e é lembrada até hoje pelos admiradores da banda.