Fechamento dos bares e restaurantes da rua Tapajós deixa mais de 500 famílias desempregadas

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O fechamento dos bares e restaurantes da rua Tapajós, principal polo gastronômico e de entretenimento da cidade, deixou mais de 500 famílias desempregadas.

Para tentar chamar a atenção da população e autoridades competentes uma campanha teve início nesta semana com afixação de faixas nos comércios. Fazem parte da ação Marechal Butiquim, Villa Velha, Up 300, Adega 33, Boa Vista, Beco da Vila, Osteria Marajó, Eleven Choperia, Lancheteria Guarulhos e Sublime.

A decisão de fechamento dos locais impacta diretamente na vida de cozinheiros, garçons, manobristas, seguranças, artistas que se apresentam nos espaços, entre outros. “É um número bem expressivo de pessoas que trabalham na Tapajós hoje. A situação não está fácil. Sabemos que o vírus está matando muitas pessoas, mas nós estamos sem apoio nenhum dos governos federal, estadual e municipal, como tivemos no ano passado”, afirmou Dalton Horikava que representa o Marechal Butiquim e o Villa Velha.

Segundo ele, diferente de 2020 quando o governo federal implantou uma série de medidas que garantiram o emprego dos trabalhadores do setor, desta vez nada foi feito. “As medidas provisórias ajudaram a pagar os funcionários, além dos empréstimos parcelados com juros baixos. Desta vez não tivemos nada. Está sendo bem mais complicada a situação financeira das empresas em um mês de fechamento do que os quatro meses que enfrentamos no ano passado”, destacou.

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