O prefeito Guti vetou nesta sexta-feira (30) o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal que permitia o uso de charretes em Guarulhos.
“Assinei o veto do projeto que permitiria o uso de charretes em Guarulhos, aprovado pela Câmara Municipal, ao lado do vereador Geleia Protetor, após ouvir e ler as manifestações da população, das entidades e dos protetores”, escreveu o prefeito em suas redes sociais.
Guti já havia afirmado que vetaria a proposta após uma reunião entre ele e a ativista Luísa Mell, bastante conhecida através das redes sociais pela proteção aos animais. O texto, de autoria do vereador Edmilson (PSOL), autoriza a utilização de charretes ou outros veículos de passeio, puxados por cavalos.
Segundo o vereador Edmilson a proibição de charretes contida no Código de Proteção Animal foi um erro da administração. “O mesmo Código autoriza, dá um sinal verde para que as Forças Policiais utilizem, aqueles que têm cavalaria, no caso da GCM; e da Polícia Militar, os canis, os animais que são utilizados nas perseguições, principalmente, na questão do tráfico de drogas, isso continua e o Código tratou isso com muita serenidade. Nós temos um item, um artigo, que por conta da falta de uma palavra proibiu toda uma atividade, criando uma situação de que a pessoa pode conduzir o animal na charrete, mas sem estar montado, sem estar nela. É um absurdo a forma que ficou, nem coloco como culpa no Departamento de Proteção Animal. Estou considerando isso como erro, estou tratando isso como um erro, algo errado na digitação que passou e a gente acabou aprovando. É apenas uma correção para que a gente mantenha a tradição na cidade, para aquelas pessoas que são amantes da criação de cavalos, amantes das charretes. Para dar uma informação, nós temos aqui um dos mais antigos artesãos que são do restauro e da construção de charretes, porque toda aquela estrutura, 95% é de madeira, fica aqui na Vila Galvão. Ou seja, é uma pessoa histórica na cidade que me procurou dizendo: vereador dá forma que está parece que o que eu estou fazendo é crime”, afirmou.