Vá para a luz
A Câmara Municipal está vivendo os problemas, que todo cidadão comum tem, com a EDP, empresa de energia. Segundo o gestor de assuntos administrativos, Verci Ferreira, já são cerca de 10 ocorrências de 10 ocorrências de queda de energia, nos finais de semana. Com isso, equipamentos da Casa têm sofrido panes e comprometido a agilidade no trabalho dos servidores. Em nota, a EDP diz ter identificado apenas 2 ocorrências, mas que foram intervenções “preventivas e manutenções, para o aprimoramento do sistema”, o famoso: deixei você sem energia e queimei alguns equipamentos para melhor atendê-lo. É o Poder Legislativo experimentando a realidade diária da Vila Augusta
Uso indevido
O vereador Lucas Sanches tem apresentado vários requerimentos pedindo informações sobre os imóveis locados pelo Executivo. Provavelmente, a partir das respostas, o parlamentar deverá apresentar alguma crítica ou sugestão sobre esse tema que consome, anualmente, vários milhões de reais do dinheiro dos contribuintes. Mas, antes mesmo de um posicionamento do jovem vereador, fica a dica desta coluna para que ele e seus pares, deem atenção especial aos imóveis públicos que estão sendo utilizados, irregular e indevidamente, por particulares, que até cobram altos alugueres de seus inquilinos. Ele ficará atônito com o quanto a cidade economizaria retomando esses locais.
Leis aos montes
Não se sabe ao certo quando a quantidade de leis aprovadas por um político passou a ser indicativo de qualidade dos políticos. Com isso, de vereadores a senadores, de prefeitos ao presidente, aprovar leis é sempre uma questão mais de orgulho do que necessidade real. Mas será mesmo que aprovar muitas leis é garantia de um bom mandato? Creio que não. O Brasil, de 1988 para cá, já conta com cerca de 6 milhões de normas editadas (média de 180 mil por ano) e o país é o que é. Imagine cada um dos 65.537 parlamentares e chefes de Executivo aprovando uma lei por ano. Seriam, a cada 4 anos, mais de 262 mil novas leis. As que não vingam, por contas dos erros cometidos na aprovação, acabam entupindo o Judiciário.
Quem resolve?
A indefinição sobre o destino da Proguaru tem gerados conflitos administrativos, como por exemplo, se a prefeitura deve contratar ou não empresas privadas que a substituirão, no caso de sua efetiva extinção. Está difícil entende e acertar.